A Altri tem uma política clara de tornar o nosso mundo mais renovável

A realidade (que parece ser insofismável...) de que estamos perante o aquecimento do planeta onde vivemos, tem forçado as nações e organizações a tomarem medidas para evitar o escalamento deste fenómeno, o qual se considera ser a causa de eventos atmosféricos extremos com consequências impressionantes para as comunidades onde ocorrem.

A redução do impacto destes gases tem passado por:

  • Reduzir o consumo de combustíveis em valor absoluto;
  • Substituir combustíveis fósseis por outros de fontes
    renováveis;
  • Capturar o CO2 (e o metano) nas fontes geradoras.

Esta realidade impõe um desafio tremendo à sociedade e aos setores da economia mais dependentes da energia para a sua atividade, e em particular para a Europa, altamente dependente de fontes terceiras para garantir a sua autonomia energética. No entanto, esta ameaça também deverá ser vista pela Europa como uma oportunidade para o reforço da liderança no campo de tecnologias inovadoras, que permitam um crescimento económico mais acelerado e uma mitigação do risco da dependência externa.

Tendo a Altri a política clara de tornar o nosso mundo mais renovável, e apesar de apenas 7% das suas fontes de energia primária (combustíveis) serem de base fóssil, foi decidido incluir no seu compromisso 2030 metas ambiciosas quanto ao uso de combustíveis fósseis e emissões de GEE para a atmosfera, a saber:

  • 100% da energia primária consumida nas unidades industriais da Altri ser de origem renovável;
  • Reduzir em 51% as emissões espcíficas de GEE de âmbito 1 e 2 e 25% as de âmbito 3 (kg/tpsa) (baseline 2020);
  • Reduzir em 50% o uso especcífico de água (m3/tpsa) nas unidades industriais da Altri.

Nesta edição da Altri News vamos poder conhecer diferentes tecnologias, mais ou menos inovadoras, que poderão dar resposta aos desafios que a sociedade e a própria empresa impõem em matéria de descarbonização.

Em alguns dos artigos iremos ler sobre produção de hidrogénio e de combustíveis renováveis através da captura de CO2 biogénico das nossas chaminés e como os resíduos das estações de tratamento de efluentes e das pecuárias poderão ser uma fonte de energia relevante.

Depois do forte crescimento nos últimos anos, através de um plano de investimento ambicioso chegou o momento de tornar as operações mais eficientes e diversificar a sua estratégia de criação de valor, e algumas das tecnologias aqui apresentadas poderão ser a solução.

NOTA FINAL:

A nossa Caima tornou-se recentemente a primeira fábrica na Península Ibérica 3F: Fossil Fuel Free – e uma das primeiras na Europa, no nosso setor, após o arranque da nova caldeira de biomassa, ação incluída no ponto 1 apresentado acima.