Produzir e plantar um milhão de plantas autóctones por ano

Produzir e plantar um milhão de plantas autóctones por ano

Os Viveiros do Furadouro estão a produzir plantas autóctones para garantir a arborização, de acordo com o objetivo.

A principal função dos Viveiros do Furadouro é produzir eucalipto melhorado através das vias clonal e seminal. À produção de sete milhões de eucaliptos/ano acresce agora mais um milhão de plantas autóctones: carvalhos – Quercus robur (Carvalho-alvarinho), Quercus pyrenaica (Carvalho-negral) Quercus faginea (Carvalho-cerquinho) e Quercus canariensis (Carvalho-de-Monchique). 

Viveiros do Furadouro

Viveiros do Furadouro

A estas espécies há a vontade de somar a produção de mais vegetação autóctone de áreas ribeirinhas e de montanha. “Queremos aumentar os nossos bosques e consolidar as áreas ripícolas, ou seja, junto aos rios e ribeiras”, diz o responsável pela Certificação Florestal e Biodiversidade da Altri Florestal, Pedro Serafim. 

Este produzir e plantar não se destina apenas às áreas que estão dentro do património gerido pela Altri Florestal. 

A ideia é aproveitar parcerias existentes com outras entidades que promovam ações de florestação com plantas autóctones, como são os casos do projeto Cabeço Santo, em Águeda; daparceria com a associação Montis, nas áreas do rio Paiva e serra da Arada; e do projeto Renature em Monchique com o GEOTA. 

Separador

Queremos apoiar este tipo de parcerias com a cedência de plantas autóctones. Outras parcerias que possam aparecer serão sempre bem-vindas.

Pedro Serafim deixa um alerta. “Não queremos plantar por plantar; queremos plantar e acompanhar o desenvolvimento daquela área, daquele restauro.” 

  • Produção de carvalhos nos Viveiros do Furadouro
    Produção de carvalhos nos Viveiros do Furadouro
  • Produção de carvalhos nos Viveiros do Furadouro
    Produção de carvalhos nos Viveiros do Furadouro


    Os projetos de apoio a plantações pontuais muitas vezes não funcionam bem porque não lhes é feito um seguimento posterior. Esse é o principal motivo para a existência de grandes insucessos nestes projetos. 

    Na Altri Florestal atuam de outra forma. Para decidir que uma área vai ser intervencionada tem de existir um compromisso das duas partes, tanto da Altri Florestal como do parceiro, para acompanhar essa plantação. E tem de ser uma área de interesse para o restauro de habitats, com locais relevantes para a instalação de espécies autóctones que possam acrescentar valor e diversidade biológica às áreas de conservação que se querem restaurar.